"Körkarlen" (The Phantom Carriage), Victor Sjöström (1921)
Uma lenda escandinava fala-nos que a derradeira pessoa a morrer na última noite do ano, durante os vindouros 365 días terá que conduzir o carro da morte, recolhendo as almas dos defuntos dos seus corpos sem vida.
"Körkarlen" é uma obra monumental, Sjöström consegue conciliar o mundo mágico do carro da morte com a crueza da vida de David Holm (papel interpretado polo próprio realizador). Um relato de até que ponto o alcól e a vida podem mudar a forma de ser de uma pessoa. Uma obra sobre a vileza e o perdão.
A miúdo cométe-se o erro de pensar que no cinema mudo a estrutura temporal é uniforme e singela. Uma das múltiplas virtudes de "Körkarlen" é a mestría narrativa de Sjöström, capaz de utilizar múltiplos "flash-backs" e de contar histórias dentro da história sem que o espectador se perca.
"Körkarlen" é uma obra monumental, Sjöström consegue conciliar o mundo mágico do carro da morte com a crueza da vida de David Holm (papel interpretado polo próprio realizador). Um relato de até que ponto o alcól e a vida podem mudar a forma de ser de uma pessoa. Uma obra sobre a vileza e o perdão.
A miúdo cométe-se o erro de pensar que no cinema mudo a estrutura temporal é uniforme e singela. Uma das múltiplas virtudes de "Körkarlen" é a mestría narrativa de Sjöström, capaz de utilizar múltiplos "flash-backs" e de contar histórias dentro da história sem que o espectador se perca.
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