sábado, 14 de maio de 2011

"Sex", Fred Niblo (1920)


Theda Bara foi a primeira grande "vamp" do Cinema, contudo no início da década de 20 começou a ser eclipsada por novas e jovens estrelas. A mais conhecida dessas novas "vamp" do Mudo foi Louise Glaum, que protagonizou tórridos melodramas como "A Law Unto Herself" e "Sweetheart of the Doomed."

Todavia, o seu momento alto foi alcançado com este "Sex", onde interpreta uma estrela de cabaret que se envolve com homens casados. O seu guarda-roupa em forma de teia de aranha é um tratado de intenções (pouco subtil) mas muito eficaz nestes primórdios do Cinema.

Apesar do luxuriante título, "Sex" é um filme que defende a moral conservadora, revelando a luxúria como um objectivo superficial que só pode acabar numa torrente de amargas lágrimas. A redenção está, no entanto, presente.


Fred Niblo, depois do sucesso de "The Mask of Zorro", dirige "Sex" com segurança, fazendo dele mais uma relíquia do Mudo do que propriamente um clássico.

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