"Way Down East", David Wark Griffith (1920)
Este punjente melodrama foi o último grande sucesso de D.W. Griffith e, na verdade o seu maior sucesso comercial desde o épico "The Birth of a Nation", que lhe permitiu manter-se como realizador independente, através dos seus estúdios Mamaroneck, durante vários anos.
Griffith foi criticado por ter adquirido os direitos da peça "Way Down East", considerado um drama datado por que entrincheirado nos ideiais vitorianos do final do séc. XIX. À superfície o filme mostra-nos o fascínio da inocente rapariga do campo, Anna Moore (Lillian Gish), pela grande cidade e que se acaba vítima da mentira sórdida que graça na urbe; a tragédia adensa-se de tal forma que a inocente rapariga torna-se insensível, ao ponto de rejeitar com desdém o amor igualmente inocente de um rapaz do campo, David Bartlett (Richard Barthelmess).
Como Griffith apresentou o filme, trata-se de "A Simple Story of Plain People": "Since the beginning of time, Man has been polygamous -- even the saints of Biblical history. But the Son of Man gave a new thought and the world is growing nearer the true Ideal. He gave us One Man for One Woman. Not by our laws -- our statutes are now overburdened by ignored laws -- but with the heart of man, the truth must bloom that his greatest happiness lies in purity and constancy. Today Woman brought up from childhood to expect ONE CONSTANT MATE possibly suffers more than at any other point in the history of mankind. Because not yet has the Man-Animal reached this high standard -- except perhaps in theory".
E acima de tudo há Lillian Gish, que se desdobra desde a comédia chaplinesca, a turpor de emoções de cortar o coração, até sequências de histeria bruta. A cena do baptizado do seu nado morto é intensamente tocante.
"Way Down East" é também o filme em que Gish e Bartlett arriscam a vida pelo Cinema, na famosa cena do resgate de Gish do pedaço de gelo no rio à beira da queda de água. Cinema sem efeitos, onde a vida estava por um fio para se conseguir cenas imemoriais.
Griffith foi criticado por ter adquirido os direitos da peça "Way Down East", considerado um drama datado por que entrincheirado nos ideiais vitorianos do final do séc. XIX. À superfície o filme mostra-nos o fascínio da inocente rapariga do campo, Anna Moore (Lillian Gish), pela grande cidade e que se acaba vítima da mentira sórdida que graça na urbe; a tragédia adensa-se de tal forma que a inocente rapariga torna-se insensível, ao ponto de rejeitar com desdém o amor igualmente inocente de um rapaz do campo, David Bartlett (Richard Barthelmess).
Como Griffith apresentou o filme, trata-se de "A Simple Story of Plain People": "Since the beginning of time, Man has been polygamous -- even the saints of Biblical history. But the Son of Man gave a new thought and the world is growing nearer the true Ideal. He gave us One Man for One Woman. Not by our laws -- our statutes are now overburdened by ignored laws -- but with the heart of man, the truth must bloom that his greatest happiness lies in purity and constancy. Today Woman brought up from childhood to expect ONE CONSTANT MATE possibly suffers more than at any other point in the history of mankind. Because not yet has the Man-Animal reached this high standard -- except perhaps in theory".
E acima de tudo há Lillian Gish, que se desdobra desde a comédia chaplinesca, a turpor de emoções de cortar o coração, até sequências de histeria bruta. A cena do baptizado do seu nado morto é intensamente tocante.
"Way Down East" é também o filme em que Gish e Bartlett arriscam a vida pelo Cinema, na famosa cena do resgate de Gish do pedaço de gelo no rio à beira da queda de água. Cinema sem efeitos, onde a vida estava por um fio para se conseguir cenas imemoriais.
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