"The Phantom of the Opera", Rupert Julian,
Lon Chaney e Edward Sedgwick (1925)
Produzido por Carl Laemmle para a Universal Pictures, o filme trata-se da adaptação da novela homónima de Gaston Leroux, escrita en 1908, realizada por Rupert Julian, um prolífero realizador do cinema mudo que com a chegada do sonoro desapareceu por completo. Mas “The Phatom of the Opera” fica, essencialmente marcado pelo seu protagonista, o actor apelidado de “o homem das mil caras”, Lon Chaney, que com este filme cristalizou-se para a posteridade como a grande estrela do cinema de terror e fantástico daquela era do Cinema.
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Lon Chaney assombrou todos como um mestre do disfarce. Para conseguir o rosto de horror de Erik, Lon Chaney mudou a forma do seu nariz com uma espécie de arames que puxavam o seu nariz para cima. Também ajudou a conseguir uma ilusão de terror mais poderosa do rosto disforme de Erik, o uso acertado de sombras e matizes várias na sua maquilhagem.
Lon Chaney assombrou todos como um mestre do disfarce. Para conseguir o rosto de horror de Erik, Lon Chaney mudou a forma do seu nariz com uma espécie de arames que puxavam o seu nariz para cima. Também ajudou a conseguir uma ilusão de terror mais poderosa do rosto disforme de Erik, o uso acertado de sombras e matizes várias na sua maquilhagem.
“The Phatom of the Opera” conta-nos a lenda da ópera de Paris que se diz habitada por um fantasma. Esse fantasma não é outro que não Erik, que vive nos subterrâneos do edifício. Entretanto, uma jovem cantora, Christine Daae, está empenhada em fazer carreira na ópera, e Erik, enamorado dela, fará tudo o que puder para que ela triunfe.
Algumas cenas de “The Phatom of the Opera” foram rodadas em technicolor bicromado, como o baile de máscaras, parte que foi realizada pelo próprio Lon Chaney. Esta cena foi inspirada no poema de Edgar Allan Poe “A Máscara da Morte Vermelha”. Durante a rodagem a relação entre o actor e o realizador Rupert Julian foi-se degradando, comunicando entre eles através do director de fotografia, Charles Banengler; Rupert Julian acabaria mesmo por ser substituído antes do final da rodagem por Edward Sedgwick, que filmaria a espectacular perseguição final de Erik pelas ruas de Paris até ao rio Sena.
Os incidentes nesta produção não terminaram com a estreia, uma vez que perante a má reacção, Carl Laemmle, o líder da Universal, interrompeu as exibições para acrescentar novas cenas, como o prólogo de ballet, uma festa no jardim e um duelo de pistola. O filme voltou a estrear a 26 de Abril, três meses depois da primeira, mas com igual recepção fria por parte do público. Suspenso novamente, foram então gravadas a cena da perseguição pelas ruas de Paris e algumas cenas humorísticas. A 6 de Setembro o filme estreia pela terceira vez e finalmente conquista o público.
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