"Orphans of the Storm", D. W. Griffith (1922)
As duas irmãs de criação Louise e Henriette crescem juntas e desenvolvem uma forte relação. Henriette jura cuidar para sempre da irmã, que é cega, contudo, numa viagem a Paris, as duas são separadas por um aristocrata, que está interessado em Henriette. O reencontro das duas mulheres volta a dar-se tendo como pano de fundo a Revolução Francesa.
"Orphans of the Storm" foi o último grande sucesso de Griffith, e poderia ter fechado a sua rica carreira no Cinema com chave de ouro, já que o Cinema falado não foi tão generoso com ele. O filme que teve como pano de fundo a Revolução Francesa, recebeu dos críticos uma áurea de retorno triunfal de Griffith, já que desde "Broken Blossom" de 1919, que os filmes do "Pai do Cinema" não tinham causado tanto alvoroço e expectativa.
Não foi à toa que para este filme os bilhetes foram aumentados para 3 dólares, pois os espectadores puderam ouvir uma orquestra de 60 músicos que prepararam a atmosfera para o início da projecção, além de um prólogo ao vivo sobre o bacanal na corte de Luis XVI. O filme em si, já "antevendo" a era do som, tinha efeitos especiais e sonoros sincronizando tudo: trovão, bater de palmas, tiros de canhão, o tilintar de espadas e os sons de uma guilhotina. Griffith, que sempre estivera à frente de sua época, colocou efeitos de cor, um processo que já houvera introduzido em "Intolerance" em 1916 e também em "Broken Blossom", e, para além disso, na sua magistral apresentação de estreia, projectou luzes coloridas na tela durante passagens apropriadas para aumentar as próprias matizes e tons.
Os críticos aplaudiram entusiasticamente e muita gente afirmou que o filme era mais que uma obra-prima, seria um sucesso estrondoso mundial, o que realmente aconteceu de forma descomunal, e de forma merecida também. Para coroar esta obra magistral de Griffith, neste filme, críticos de várias gerações concordam que esta foi a melhor performance de Lillian Gish no cinema, ela que fora a actriz preferida do realizador e, sem dúvidas, a aclamação pela crítica como a melhor actriz da era do Cinema mudo, é totalmente justificada.
Actriz espetacular que, com sua irmã, Dorothy Gish, encanta e emociona a todos, ao se desenrolar o drama das suas vidas, enquanto a Revolução Francesa, que é, ao mesmo tempo, pano de fundo e tema principal, torna esta obra, um épico indispensável à história do cinema e de toda a humanidade.
"Orphans of the Storm" foi o último grande sucesso de Griffith, e poderia ter fechado a sua rica carreira no Cinema com chave de ouro, já que o Cinema falado não foi tão generoso com ele. O filme que teve como pano de fundo a Revolução Francesa, recebeu dos críticos uma áurea de retorno triunfal de Griffith, já que desde "Broken Blossom" de 1919, que os filmes do "Pai do Cinema" não tinham causado tanto alvoroço e expectativa.
Não foi à toa que para este filme os bilhetes foram aumentados para 3 dólares, pois os espectadores puderam ouvir uma orquestra de 60 músicos que prepararam a atmosfera para o início da projecção, além de um prólogo ao vivo sobre o bacanal na corte de Luis XVI. O filme em si, já "antevendo" a era do som, tinha efeitos especiais e sonoros sincronizando tudo: trovão, bater de palmas, tiros de canhão, o tilintar de espadas e os sons de uma guilhotina. Griffith, que sempre estivera à frente de sua época, colocou efeitos de cor, um processo que já houvera introduzido em "Intolerance" em 1916 e também em "Broken Blossom", e, para além disso, na sua magistral apresentação de estreia, projectou luzes coloridas na tela durante passagens apropriadas para aumentar as próprias matizes e tons.
Os críticos aplaudiram entusiasticamente e muita gente afirmou que o filme era mais que uma obra-prima, seria um sucesso estrondoso mundial, o que realmente aconteceu de forma descomunal, e de forma merecida também. Para coroar esta obra magistral de Griffith, neste filme, críticos de várias gerações concordam que esta foi a melhor performance de Lillian Gish no cinema, ela que fora a actriz preferida do realizador e, sem dúvidas, a aclamação pela crítica como a melhor actriz da era do Cinema mudo, é totalmente justificada.
Actriz espetacular que, com sua irmã, Dorothy Gish, encanta e emociona a todos, ao se desenrolar o drama das suas vidas, enquanto a Revolução Francesa, que é, ao mesmo tempo, pano de fundo e tema principal, torna esta obra, um épico indispensável à história do cinema e de toda a humanidade.