"Dr. Mabuse, der Spieler" (Dr. Mabuse, the Gambler), Fritz Lang (1922)
Através de uma narrativa de tipo "serial", com o confronto entre um polícia e um super-criminoso (o Dr. Mabuse, o primeiro grande mestre do crime do cinema), Fritz Lang traça um poderoso retrato da Alemanha de Weimar: a corrupção, a febre da Bolsa e o crime, o mundo onde germina a serpente do nazismo.
Lang dividiu o filme em dois tomos, que foram apresentados separadamente como "Part I - Der große Spieler: Ein Bild der Zeit" e "Part II - Inferno: Ein Spiel um Menschen unserer Zeit".
"Dr. Mabuse" é considerado um dos precursores do "film noir", sinistro e com uma visão documental e implacável da decadência da caótica sociedade alemã do período pós-Primeira Guerra. Para além da realização de Lang, boa parte do fascínio do filme vem da excepcional interpretação de Rudolf Klein-Rogge como o maligno hipnotizador; um parceiro constante de Lang nos filmes feitos na Alemanha e bastante lembrado como o cientista louco Rotwang, de "Metropolis" (1927). Tecnicamente muito bem realizado e com uma montagem muito criativa (elogiada por Eisenstein), perdura como uma obra-prima.
Lang voltaria a tratar do personagem em dois outros filmes, "Das Testament der Dr. Mabuse" (1933) e no seu último filme, realizado quando voltou à Alemanha, "Des Tausend Augen des Dr. Mabuse" (1960).
Lang dividiu o filme em dois tomos, que foram apresentados separadamente como "Part I - Der große Spieler: Ein Bild der Zeit" e "Part II - Inferno: Ein Spiel um Menschen unserer Zeit".
"Dr. Mabuse" é considerado um dos precursores do "film noir", sinistro e com uma visão documental e implacável da decadência da caótica sociedade alemã do período pós-Primeira Guerra. Para além da realização de Lang, boa parte do fascínio do filme vem da excepcional interpretação de Rudolf Klein-Rogge como o maligno hipnotizador; um parceiro constante de Lang nos filmes feitos na Alemanha e bastante lembrado como o cientista louco Rotwang, de "Metropolis" (1927). Tecnicamente muito bem realizado e com uma montagem muito criativa (elogiada por Eisenstein), perdura como uma obra-prima.
Lang voltaria a tratar do personagem em dois outros filmes, "Das Testament der Dr. Mabuse" (1933) e no seu último filme, realizado quando voltou à Alemanha, "Des Tausend Augen des Dr. Mabuse" (1960).
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